sábado, 9 de fevereiro de 2013

A Escola na Prevenção e Promoção de Qualidade de Vida Sem Drogas - Parte I

A adolescência é conceituada por PALACIOS E OLIVA (2002), como uma etapa de transição, um período psicossociológico entre a infância e a vida adulta do sujeito, fruto da organização da nossa sociedade tal como a conhecemos. Um dos fatores mais marcantes durante a adolescência é a busca dos jovens por um grupo que o defina. OLIVA (2004, p.357), aponta que 
Ainda que durante a adolescência, a família continue ocupando um lugar preferencial como contexto socializador, à medida que os adolescentes vão desvinculando-se de seus pais, as relações com os companheiros ganham em importância, em intensidade e em estabilidade e o grupo de iguais passa a ser o contexto de socialização mais influente.  
Segundo o mesmo autor há o risco de suscetibilidade à “pressão dos iguais” durante a adolescência, principalmente no início da mesma. O consumo de drogas é algo que se mostra presente em todas as sociedades, e de forma bastante incisiva na faixa de idade que corresponde à adolescência, TAVARES, BÉRIA, LIMA (2001); BRUSARELLO e SUREKI (2008); SUDBRACK e DALBOSCO (2005). 

O conceito de droga é dado pela OMS como qualquer substância que “abrange qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas produzindo alterações em seu funcionamento”. 

Segundo BRUSARELLO e SUREKI (2008), o consumo de drogas psicotrópicas, que sempre esteve presente no meio social, aumentou de forma considerável passando de uso ritualístico e em pequenas quantidades para produção, consumo e distribuição em grande escala. Tornou-se problema de saúde pública devido ás resultantes de seu uso abusivo, como alterações cognitivas e mudanças no comportamento global do sujeito. 

Para DÉA, SANTOS E ITAKURA (2002), o consumo de drogas por jovens é elevado quando comparado as outras faixas populacionais sendo que a adolescência e a idade adulta constituem-se como períodos de vulnerabilidade aumentada, uma espécie de “janela de risco”. Sendo assim uma atenção maior deve ser dada ao jovem e aos fatores que terminam por levar às condições que viabilizam contato deste com as drogas.

Fonte:http://artigos.psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/drogas-e-socializacao-o-papel-da-escola-na-prevencao-e-promocao-de-qualidade-de-vida-sem-drogas#ixzz2KShXsqVk

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